Processo-Thumbelina

Esse último ano do curso, foi meio louco porque eu estava envolvida com dois freelas meio grandes, então eu tive que sacrificar minha dedicação a alguns projetos.Mas ainda assim alguns projetos consegui me dedicar mais, e fazer o que eu pretendia durante o curso, que era me dedicar/experimentar mais as técnicas tradicionais

Se alguém que vir isso me segue em alguma rede social, pode ter visto que recentemente eu postei uma série de ilustrações da Thumbelina.  Foi um dos últimos trabalhos do meu curso, que eu acho que eram para o módulo de "Ilustração Criativa". Nós tínhamos alguns contos dos Hans Christian Andersen para escolher, e criar 5 ilustrações referentes a história (não precisava ser voltada para o público infantil). Uma das dicas que eu ouvi muitas vezes dos professores, e outros profissionais que nos visitaram, foi se temos algum interesse em ilustrar histórias sequenciais (tipo livros e quadrinhos) era legal escolher histórias dessas clássicas para re-interpretar no nosso estilo - muito útil no caso de pessoas como eu, que não escrevem histórias. Como essas histórias já são conhecidas, a pessoa consegue reconhecer e interpretar a nossa ~visão~ mais instantaneamente - o que é util no mercado porque afinal quem trabalha com essas coisas recebe mil exemplos de trabalho por dia. A professora desse módulo foi para a feira de Bologna (maior feira de livros infantis do mundo) e trouxe alguns exemplos MARAVILHOSOS de clássicos ilustrados. A própria Cosac Naify tem umas edições lindas dos Irmãos Grimm, e fábulas de Esopo. (To só esperando receber pra comprar!).

Uma das coisas que eu gostava nos trabalhos, era que eles sempre tinham uma série de exigências, que nos forçavam a tentar seguir um processo. Muita gente fazia tudo em outra ordem, e choravam, achavam um absurdo interferir na INSPIRAÇÃO DO MOMENTO, mas eu pessoalmente acho que seguir esses requisitos ajudou muito na minha organização/disciplina. Claro que eu nem sempre aplico nos meus trabalhos do dia-a-dia. Nem sempre dá tempo, nem sempre compensa, mas sempre que aparece um trabalho mais longo e mais legal eu tento ser mais calma no processo de criação - e mesmo nos trabalhos mais corridos eu acabo aplicando algumas coisas. 

Falando da Thumbelina agora: eu acabei escolhendo essa história, porque eu gostei da idéia de trabalhar com FLORES. Apenas por isso. Re-lendo a história eu fiquei extremamente entediada o quanto a Thumbelina é carregada de lá pra cá, e não fala absolutamente nada. Infelizmente não tive idéias melhores de como mudar isso, mas decidi na minha interpretação fazer o rosto dela mais expressivo nas cenas. Eu decidi trabalhar com aquarela, porque é uma técnica que : eu gosto, porém nunca tiro o tempo necessário para usar (e nesse caso o projeto me obrigou). Ainda assim algumas das ilustras eu acabei apressando, e não estiquei o papel direto, e ENFIM. Como nem ligo para os puristas da aquarela, eu usei um pouco de guache branco para realçar. Pj Lynch faz isso então tá liberado. 

A ilustração inical, foi a que eu me dediquei mais, então em ordem: rascunho/tentativa nº1 e a final.

Estudinhos da menina

Cogitando a cena que ela é sequestrada pela sapa fedida

Mais estudos de cena

                                                                Rascunhos que acabaram definindo as finais

O processo nem tinha nada de muito complicado: Primeira etapa ler a história, e selecionar as cenas que achamos mais marcantes. Pesquisar versões de outros artistas, para comparar idéias e para ver o que pode ser feito de novo,etc. Fazer "thumbnails" (rascunhos toscos e super pequenos apenas para começar a criar opções de composição), ai escolher as opções melhores e partir para os rascunhos grandes/ fazer estudo de cores/estudo de técnica e arte final. Na verdade não tem nada que ninguém não conheça, mas fazer isso repetidamente, e seguindo prazos como eu comentei antes me ajudaram muito na disciplina! (O que a gente entregava como processo quase valia tanto quanto o trabalho final). Antes eu era muito apressada, tinha mania de desenhar correndo e colorir correndo, mas hoje em dia eu penso muito mais sobre o desenho.

Depois que eu defini bem os rascunhos passei a limpo para um papel vegetal, e transferi com aquela técnica super moderna de riscar o papel trás e redesenhar por cima para passar para o papel final. Não vou entrar em detalhes sobre a aquarela porque não é minha especialidade risos. 

Assim que voltei para o Br, decidi tentar fazer um livrinho virtual com as ilustras e quem quiser ver está aqui e as ilustras finais aqui. 

No fim essas ilustras foram meus trabalhos escolhidos para a exposição de final do ano do meu curso!

                                           Eu não lembro de quem eu roubei essa foto, mas agradeço!!!

E meus professores sempre diziam quando a gente queria pular as etapas, que valia a pena o resultado e ter esse material guardado depois: e verdade eu acho mais ~compensador~.

Amigo Secreto

Eu não gosto de amigo secreto. Eu amo ganhar presentes, mas amigo secreto sempre deixou ansiosa.

Especialmente porque eu adoro dar presentes, mas sempre tive um dom para ganhar as coisas mais sem graça.

E tudo começou quando no pré-escolar, minha mãe comprou um liquidificador de brinquedo rosa, que quando apertava um botãozinho a hélice dentro girava. Era o máximo e por mais que eu tenha implorado para eu ficar com ele, eu tive que dar para minha amiga secreta. 

Mas tudo bem eu pensei, e eu ia ganhar outro presente.

E eu ganhei então: uma calcinha. Eu ainda lembro ela era rosa, e não tinha nada de interessante, nem um desenho.

Gente. Que pessoa dá uma calcinha pra uma criança de 6 anos (sem desenhos!!!) .Com essa idade eu odiava ganhar roupa. IMAGINA CALCINHA. 

Na terceira série, eu ganhei um porta-retrato de palhaço do menino que as pessoas que diziam gostar de mim (porque nós eramos os dois gordinhos da sala certo, mesma espécie). Foi meio embaraçoso, mas o porta-retrato até que foi legal comparado com a CALCINHA.

Na quarta série, o presente era do 1,99, eu não lembro o que ganhei, mas dessa vez eu errei feio. Todos os meninos ganharam pochetes e niqueleiras falsas da nike, mas eu tinha achado um bonequinho do Woody, e achei que era o melhor presente. Engano meu. O menino ficou muito chateado, e pelo visto queria muito mais uma pochete da nike, aparentemente ele era velho demais com 10 anos para "bonequinhos" (eu era meio clueless pra essas coisas, tive barbie até os 13). Eu fiquei absurdamente triste por ter feito ele infeliz, e por descobrir que eu era muito criança.

Acho que brinquei de novo na 6ª série, e ganhei um cinto fajuto e mal embrulhado (nessa época a gente já dizia o que queria, e eu pedi um cinto ~de skatista~ de fato, mas as menina obviamente não levou mais do que 5 minutos pra pensar/embrulhar/o presente. Na catequese eu ganhei uma caixinha de música horrorosa, que eu tenho certeza que o guri tinha na casa dele.

Depois de muito adulta eu evitei sempre que podia, mas eu meus amigos decidimos brincar, só que com presentes feitos por nós mesmos. Não tinha muito erro porque todos nós nos conhecíamos.

O primeiro foi um CD com coletânea. O amigo que me tirou, gravou durante a festa  que foi na casa dele (enquanto todos os outros tinham dedicado tempo, criado capas personalizadas e etc), mas tudo bem, foi uma coletânea bem legal. E ele também me deu uma amoeba!!!

Na faculdade, tinha 30 pessoas na sala. E não colocaram meu nome apenas. Eles esqueceram que eu existia. Reflitam, esqueceram que eu existia.

No meu primeiro ano na última empresa que eu trabalhei, eu tirei um dos gerentes de uma das fábricas, e eu nunca tinha visto ele na vida. Ele era mais velho e ~sofisticado~, eu fiquei tão nervosa e ansiosa com isso, que quando ele não apareceu na revelação foi a melhor coisa. Uns dias depois ele ligou para meu setor, mas eu não estava e até hoje não sei se ele gostou ou não (dei um abridor de vinho).

O cara que me tirou não sabia quem eu era (apesar de que ele visitava meu setor todos os dias) e perguntou pra todo mundo quem eu era  (na minha frente). Ele me deu o que eu tinha pedido - um pen drive de 4 gb.

(No outro ano eu não brinquei porque a janta era churrasco e eu era vegetariana, e não queria me envolver com isso. Todos meus superiores falaram que era "só pela brincadeira" e eu estava sendo anti-social, mas essas pessoas não entendem NADA de ansiedade).

Tirando o amigo secreto criativo com meus amigos (que já teve fantoche, bebida etc.), eu continuei evitando, até o ano passado. Eu na Irlanda achei que estava imune. Um dia na sala alguém apareceu com bilhetinhos para o "secret santa".  Eu tirei um guri gente boa que não tenho muito contato, mas quis fazer algo legal. Comprei um sketchbook fofo, desenhei no papel de embrulho e fiz um cartão de natal (nessas horas eu não me importo de me comportar como se tivesse 10 anos). Ele amou o presente. E o guri que me tirou, adivinhem? Decidiu ir para CAMBOJA. Ele desistiu da faculdade e foi passar um ano em camboja. Eu fiquei sem presente. Eu, a única "orfã" no Natal. fiquei sem presente numa brincadeira de trocar presentes

Esse ano eu disse que não queria brincar porque eu tenho muito azar nessa história, mas não teve jeito porque minha turma é muito pequena então eu tive que brincar. Eu me dou muito bem com o pessoal da minha sala, exceto um guri que é insuportável. Pois imaginem que eu tirei?

Para vocês terem uma noção, esse guri já falou para mim que brasileiros são todos preguiçosos, xingou minha escrita à mão, e ninguém consegue conversar com ele por mais de 10 minutos antes que ou ele xingue algo que você gosta, ou discorde de algo porque sim, ou se sinta ofendido por algo que você não disse.

Pois é. Por sorte é uma turma de estudantes de desenho, então acho que ninguém se importa com sketchbooks certo?

Ao menos dessa vez eu fiz um drama enorme por causa do guri que foi pra CAMBOJA, e espero que a pessoa tenha compaixão.

"Sometimes I lay in bed trying to decide which of my friends I really care about and I always come to the same conclusion: None of them. I thought these were just my starter friends and the real ones would come along later. But no.These are my real friends. They are people with jobs in their field of interest. My oldest friend, Marilyn, loves to sing and she is head of enrollment at a prestigious music school. It’s a good job, but not as good as just opening your mouth and singing. La. I always thought I would be friends with a professional singer. A jazz singer. A best friend who is a jazz singer and a reckless but safe driver. That is more what I pictured for myself. I also imagined friends who adored me.These friends think I’m a drag. I fantasize about starting over and eliminating the thin film of dragginess that hangs over me. I think I have a handle on it now. There are three main things that make me a drag:

I never return phone calls. 
I am falsely modest.
I have a disproportionate amount of guilt of about these two things,which makes me unpleaseant to be around.

It wouldn’t be so hard to return calls and be more genuinely modest, but it’s too late for these friends. They wouldn’t be able to see that I’m not a drag any more. I need clean new people who associate me with fun.This is my number two problem: I am never satisfied with what I have. It goes hand in hand with my number one problem: rushing. Maybe they aren’t so much hand in hand, as two hands of the same beast. Maybe they are my hands; I am the beast."

No one belongs here more than you: Miranda July

Life Drawing

Nós temos aula de Life Drawing, uma vez por semana, e é a única aula que temos por 5 horas num dia só. É basicamente estudar a figura humana com um modelo pelado (rs). É uma aula díficil, frustrante, mas é absurdamente importante (tipo, demais). Eu já notei muita diferença dos meus desenhos das primeiras aulas/para agora.

Um dos motivos que eu nunca postei nada, é que a gente usa uns papéis muito grandes maiores que A1, e sempre dá uma preguiça de fotografar e tal (especialmente porque meu quarto é mto mini/iluminação ruim). E eu também tinha vergonha, porque afinal é o desenho tentando copiar o real não é mesmo.

 Tem aulas que a gente trabalha mais nos gestos, e poses super rápidas (para capturar o movimento), tem aulas que a gente trabalha em desenhos/pinturas super longas, onde tentamos estudar as proporções mais perfeitamente possível. A gente também usa vários materiais diferentes, nanquim, pastel,carvão, tinta acrílica, e tivemos até uma aula modelando com argila. É uma aula de super auto descoberta/experimentação.

Muda completamente o jeito que percebemos a figura no desenho, eu não tenho mais vontade nenhuma de usar foto como referência depois que descobri a diversão de ter um modelo.

A aula é avaliada, a partir dos nossos desenhos feitos em aula, e um sketchbook/diário onde temos que fazer alguns exercícios que a professora costuma pedir, e tudo mais que achamos relevante.

Bom como tive que fotografar para a próxima avaliação, decidi fazer um post

 Gestos, poses de 1 minuto

desenhos semi-cegos, com poses de 30 segundos.

estudo do movimento do braço, colorido maluko

Nanquim! não lembro a duração dessas poses, eram mais longas, com certeza , usando nanquim puro/dissolvido em água.

Pernas malhadas com pastel.

tanquinho rs. em pastel também

Estudo da cabeça com tinta acrílica, acho que 40min/1 hora.

Esses foram provavelmente da minha aula preferida. Eu adoro pintar, mas sempre acabo evitando por causa da bagunça (haha). Nós usamos a aula toda pra fazer essas pinturas (eles são tamanho A1), e nós tivemos a aula toda pra pintar (4 horas), e o fundo tem um tratamento com gesso.

E o modelo com argila. Usamos duas aulas pra fazer e ainda assim ficou super cagado, mas foi um exercício bem legal.

Eu gosto dessa aula porque ela tem muita base em Arte, e é legal ainda ter contato com isso. Além de ser muito importante para quase todas aulas de desenho etc.

Colagem Jane Austen

Esse projeto foi para aula de "Médias, técnicas e processos" o briefing era criar um retrato de uma pessoa famosa (escolhida de uma lista dada pela professora) e fazer um retrato usando colagem. O resultado final tinha que ser em A3. A gente podia finalizar digitalmente, mas dessa vez eu quis fazer tudo na mão mesmo.

Tivemos mais ou menos dois meses pra fazer ele todo. Dois meses parece ser muito tempo para que façamos uma peça só, mas dentro do projeto sempre tem vários pré-requisitos, e no fim passamos maior parte do tempo fazendo estudos e estudos, e só no final pensamos na peça finalizada.

Primeiro pesquisamos sobre a vida da pessoa que escolhemos (no meu caso Jane Austen). Eu simplesmente pedi para minha migs Irena Freitas a pesquisa dela emprestada Eu fiz uma mega super pesquisa profunda. 

Acabei  também assistindo um documentário, e "Emma" da BBC ~~pra entrar no clima.

Depois tivemos que escolher quatro objetos que achamos que representam de alguma forma a pessoa que escolhemos. A ideia de usar objetos era, caso a pessoa não tive uma imagem pessoal marcante, nós poderíamos usar esses objetos para complementar o que ela representa. No meu caso eles deram uma forcinha já que a Jane não tem nenhum retrato ~~ oficial~~.

Eu usei, uma pena, uma xícara fofis de chá, um livro velho e um raminho de flores.

Ai tivemos que fazer storypages de cada objeto usando milhares de técnicas - aquarela, acrílica, gesso, pastel, carvão etc. Faz tanta diferença usar os objetos de verdade ao invés de fotos! No começo eu achava os professores malas por pedirem taaantos objetos, mas isso ajuda a tirar a preguiça do corpo, e querer depender só do google images.

                                                 

testes aquarela/pesquisa no museu de decoração

Também tivemos que fazer uma colagem tradicional de dois dos objetos, foi uma parte um tanto CHATA.

Fiz da xícara e da pena, porém da pena nem dá pra entender direito, segue a xícara para apreciação de vocês :

(obra de arte)

Depois disso fizemos o teste em relevo, e transferência por acetona. Ambos usam uma prensa mega gigante e cara que tem lá na escola, mas não é nada de muito complicado. Para o relevo tivemos que cortar em papel grosso o formato que gostaríamos, e passando na prensa com um tipo de papel Fabriano molhado fica o relevinho, e para a transferência com acetona, é só imprimir/tirar xerox da imagem que gostaríamos de usar borrifar acetona, e passar na prensa super rápido.

Aqui tem os thumbnails com as ideias para composição final, e a outra imagem tem a layout que usei para o relevo (em cinza a moldura com o perfil da Jane) e do lado a imagem que usei pra transferir com acetona, euf fiz com aquarela, e depois escaneei/imprimi.

 Também usei renda pra fazer esse relevo usando a prensa, e um pouco de costuras/tentativa de bordado porque achei muito adequado.

Essa pena também tinha relevo, mas não dá pra ver muito bem na foto.

 

A peça toda ficou assim! Ali no fundo a parte aquarelada é a transferência com acetona, e depois usei um pouco de acrílica por cima.Eu particularmente adorei fazer esse projeto,  adorei recortar as pecinhas e depois montar tudo, foi mega divertido parecia que eu estava brincando de bonecas haha. E mesmo antes de colar eu pude brincar um pouco com a composição, e testar coisinhas levemente diferentes (tipo layers na vida real!).

They Draw and Cook

Bom eu não postei muitos outros projetos porque algum deles não são muito interessantes de se ver. 

A gente tem aula de lifedrawing (com modelo nu de verdade risos), de desenho representativo (a gente desenha um monte de objeto chato), illustrator (até então só tínhamos feito exercícios copiando desenho dos outros) história (teoria né) e printmaking (que envolve técnicas de impressão "manual" e é uma aula bem técnica. São todas aulas interessantes, massss não tenho vontade de escrever a respeito :b

No fim os projetos mais legais são sempre de "Estilo", Medias, "técnicas e materiais", e "processos".

Um projeto que eu entreguei hoje, foi para aula de Estilo. A gente teve que ilustrar uma receita como se fosse para o They Draw and Cook, mas seguindo o estilo de outro artista. A professora deu alguns artistas aleatórios para cada aluno, e tivemos que escolher mais dois. Eu peguei o James Jean por sorteio, e escolhi a Britney Lee (tava com vontade de fazer cut-out!) e o William Joyce (que foi sugestão da professora porque eu disse que queria tentar fazer com técnicas mais tradicionais).

No fim acabei optando por seguir o James Jean, porque eu pensei "AH É TRABALHO ACADÊMICO mesmo, se eu fizer uma cagadinha tudo bem". Na metade eu quase desisti, mas a professora é a coisa mais fofa do mundo, e sempre vem com um discurso de "you can do it" e tal, acabei tentando anyways.

Esse projeto e todos os últimos tiveram um problema porque eles foram interrompidos pelas férias de Natal. No fim eu acabei não me dedicando tanto, e me empolguei a fazer de verdade uma semana antes de entregar, porque priorizei o livro (que era muito maior e tal). Foi uma pena eu queria ter feito muito mais estudos.

Não tenho fotos do sketchbook, nem dos rascunhos... mas de qualquer forma não foi um sketchbook muito interessante não...

Acabei não brincando muito com o texto, e eu queria ter testado outros esquemas de cores. Gente o James Jean não é desse mundo né, ele deve ter 39823829 estilos dentro do estilo dele.

No fim saiu assim:

O formato é 42x16 cm,então dá pra ler no tamanho real, acho que se clicar na imagem aumenta :b

Já terminei o livro, vou entregar amanhã, em breve post :D

Collect

Esse foi o terceiro projeto que entregamos. Tivemos que escolher 6 objetos, 3 da natureza/3 feitos pelo homem, e estudar eles usando varias técnicas diferentes no sketchbook, algumas sugeridas pela professora, outras por conta própria. 

Depois de encher o saco estudar profundamente cada um deles, tivemos que criar 6 híbridos (podiam ser objetos novos, paisagens, personagens o que quiséssemos) e a partir desses escolher 3 para finalizar usando uma técnica legal ~~doida de preferência 

Meus objetos naturais : flores, tomates que vem no galhinho, milho seco, 

Feitos pelo homem: um cano enferrujado que a professora me emprestou, e um broche. 

Fotos do sketchbook:

Cano! com pó de carvão e borracha 

Storypage do milho/tomates

Storypage flor/Cano

Broche :b (a foto da pagina que fiz da câmera ficou muito ruim) 

Durante esse projeto a professora levou para gente um jogo de pasteis rembrandts para experimentarmos. Eu me apaixonei totalmente por eles! Eles são tipo pastel muito macio que desliza no papel com muito amor e carinho Como foi um caso de paixão irremediável, acabei comprando um para mim (na internet claro) e usando eles para meus desenhos finais. 

Toda aula a professora sentou com com cada aluno e conversou sobre o andamento do projeto, e sugeriu pequenas coisinhas pra facilitar/dar aquela clareada. Esse processo e muito importante, primeiro porque sempre rola aquele momento “não sei o que estou fazendo”, e também porque incentiva você a continuar o projeto para próxima semana. 

Minha idéia inicial era desenhar uma cidadezinha misturada, mas eu e a professora concordamos que eu no conseguiria me aprofundar o suficiente para isso, então eu comecei a desenhar alguns bichos que seriam os moradores de cada parte da cidade, e assim inventei um cenário diferente para cada um. 

Rembrandts lindos <3 e="e" rascunhos="rascunhos">

 

Mais rascunhos!

Página de pesquisa. 

A professora sugeriu para usar gesso no fundo, coisa que eu nunca teria escolhido por conta própria. Eu fiz os desenhos finais em A3 para poder acrescentar detalhes com o giz pastel, e o fundo de gesso em A4, depois juntei tudo no computador, tadan. 

 

Processo/Gesso everywheaaaar!

Um dos carinhas sem o fundo ainda.

FINAIS!

Montadinhos no papel preto.

A parte mais chata foi escrever o Artist Statement, que a gente tem que contar o processo, inspiração e essas coisas que ninguém realmente se importa. 

Eu achei esse projeto bem divertido, apesar de o tempo todo ficar meio perdida. Sempre que fazemos um projeto que envolve uma pesquisa interessante eu tenho a sensação que coletei muito material bom (tipo os objetos interessantes) mas não usei da melhor forma, especialmente nesse caso que eu fiz algo bem fora do meu comum.

VEREMOS AS NOTA TUDO DEPOIS!

Foto de panquecas para lembrar que final de semana ta chegando = PANCAKE'S DAY!